ANDERSON MOLEJO TIRA VIRGINDADE DE DANÇARINO

Como dizia Ibrahim Sued - Bomba! Bomba! Bomba! O vocalista do grupo Molejo Anderson Leonardo "como é bom, como é bom..." foi acusado de estuprar um jovem cantor e dançarino de 21 anos, o MC Maylon.

Anderson conta que conheceu Maylon pelo Tinder e que se aproximou do rapaz porque ele tinha aspirações artísticas. "Ajudei de coração", afirmou. O cantor relatou que após conhecê-lo pessoalmente, ouvir suas músicas, surgiu uma amizade e Maylon teria começado a frequentar os shows do Molejo. 

A relação seguiu evoluindo "Eu tinha terminado um relacionamento, e o menino faz uma tatuagem para você? O cara está ali te encantando. Quando começa a te encantar, você não vê cara, bolso, nada. Você só vê uma pessoa. O que acontece? Aconteceu, entendeu? Foi uma vez. Eu pensei: Vou tirar essa dúvida logo. Se for bom… vou casar-me com ele, faz de mim o que quiser". Anderson confirmou que rolou sexo entre eles: "Comi? Comi. Mas comi consensualmente. O viado tava botando cada roupa colorida, botando aquele bagão na frente, e com maior bundão. Falei: ‘Cumpadi [sic], vou botar no cu dele logo, pra acabar essa porra, essa história. Pensei que tava até apaixonado pelo cu dele". O vocalista do Molejo nega o estupro e o sangramento "Sexo anal não é para qualquer um. O que eu fiz? [Usei] Gelzinho. Fui com jeitinho, preparando e vendo se está tudo certo para depois chegar na penetração. Sou um cara de 48 anos. Não vou saber fazer sexo anal? Desculpa a expressão, sei chegar no botequim e botar uma cerveja", disse ele.

Questionado Anderson refutou a possível prova do crime, os lençóis e a cueca suja de sangue de Maylon, que ele diz ter sido usada no dia. "Estupro é uma coisa muito séria. E ele não desmaiou. Primeiro, ele ejaculou. Falei: ‘posso ir?’. Quando fui, ficamos um do lado do outro e conversamos. Não teve sangramento, não teve nada."

Quanto à sua sexualidade, Anderson comentou: "Quer falar que sou gay? [Pode falar] sou gay, bi, tri, hepta… não estou nem aí. Como diz a música: ‘eu quero amor, não quero cilada’."

A versão de Maycon sobre o que ocorre no motel é outra. Ele negou que a relação sexual tenha sido consensual. Relatou ter fechado um contrato "por palavra" para ser empresariado por Anderson. No dia 11 de dezembro, o pagodeiro teria combinado uma reunião de negócios com ele, mas o levou para um motel. O jovem contou não ter escondido seu constrangimento com a atitude inesperada, mas Anderson argumentou que, ainda assim, era um compromisso profissional. "Calma, é uma reunião sigilosa que pode mudar a sua carreira", teria dito o cantor.

Já no quarto, Anderson tirou o celular das mãos do rapaz e agiu com agressividade, o jogou na cama, se despiu e depois deu dois tapas em seu rosto. A vítima explicou que ficou completamente desesperada e em prantos, mas nada foi suficiente para fazer com que o pagodeiro parasse. "Não chora seu filha da puta, sua vagabunda, piranha!", lembrou o jovem do que ouviu. Em seguida, o vocalista do Molejo arrancou as roupas da vítima, e ignorou completamente os pedidos para que parasse. O rapaz dizia repetidamente que era virgem "Puta não é virgem", respondeu Anderson com rispidez. O jovem tentou resistir a todo custo com empurrões, mas o cantor conseguiu penetrá-lo contra sua vontade. Foram trinta minutos tentando me penetrar e começou a sair sangue. Ele falava: "pode gritar", lembrou o jovem. O ato foi praticado de forma completamente agressiva, sem lubrificantes e preservativo, e fez com que a vítima sangrasse bastante. "Porque você que é puta, piranha, eu não consegui enfiar meu pau em você", relatou Maylon sobre o que teria sido dito pelo artista.

O rapaz lembra de ter desmaiado e quando acordou ainda ouviu Anderson dizer: "Que merda que eu fiz". 

"Todos os meus amigos sabiam do meu sonho de casar virgem", reforçou o rapaz. Maylon voltou a falar sobre as consequências psicológicas que teria enfrentado após o episódio – que já o fez tentar tirar a vida duas vezes. 

O jovem pretende comprovar as lesões que teria sofrido. Além de entregar à polícia a cueca com sangue e o sabonete que teriam sido usados no dia do encontro com Anderson, Maylon também foi até o IML.  

"Tinha o sonho de me casar virgem. Estou indo até para o proctologista para comprovar o estupro. Não acreditam que eu era virgem. Não denunciei antes porque sabia com quem o Anderson andava e porque queria cuidar da minha saúde. Ele fez tudo sem camisinha, então fiz exames de HIV e HPV. Tentei me matar duas vezes. Ele me estuprou e me abandonou de madrugada na rua".

Segundo Maylon a relação com o vocalista do Molejo era como a de pai e filho, com muita admiração pelo ídolo, tanto que ele tatuou o rosto de Anderson no seu antebraço. "Está muito doloroso mesmo, não esperava ele ter feito isso, era um homem que eu chamava de pai, tatuei o rosto dele no meu braço. E ele fez esse ato de vandalismo".

Fonte: Hugo Gloss, Quem, Uol